Hoje, 28 de janeiro, lembramos uma das maiores figuras da teologia católica: São Tomás de Aquino. Nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, no sul do Lácio. Pertencia a uma nobre família, a qual lhe proporcionou ótima formação. Conta-se que, quando criança, com cinco anos, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, cheio de admiração perguntou: “Quem é Deus?”.


A vida de Santo Tomás de Aquino foi tomada por uma forte espiritualidade eucarística, na arte de pesquisar, elaborar, aprender e ensinar pela Filosofia e Teologia os Mistérios do Amor de Deus. Na Colônia, Tomás teve contato com as obras de Aristóteles; isso contribuiu para que ele se aprofundasse em sua tese sobre aristotelismo.


Pregador oficial, professor e consultor da Ordem, Santo Tomás escreveu, dentre tantas obras, a “Summa theologiae” (Suma Teológica), dividida em cinco partes, onde demonstrava a existência de Deus.


Em 1259, no Capítulo Geral dos Dominicanos em Valenciennes, foi membro de uma comissão que estabeleceu o programa de estudos na Ordem. Entre os anos de 1261 e 1265, esteve em Orvieto. Papa Urbano IV, que nutria por ele grande estima, comissionou-lhe a composição dos textos litúrgicos para a festa de Corpus Christi. Com a alma totalmente eucarística, os hinos entoados na Liturgia para celebrar a presença do Corpo e do Sangue de Cristo na Eucaristia, foram atribuídos à sua fé e sabedoria teológica.


Por fim, Tomás adoeceu. Em 1274, durante uma viagem a Lion, para participar do Concílio a pedido do Papa Gregório X, faleceu na abadia de Fossanova com apenas 49 anos. São Tomás de Aquino deixou para toda a Igreja o testemunho e, praticamente, a síntese do pensamento católico. Sua canonização aconteceu, em 18 de julho de 1323, por Papa João XXII. Em 28 de janeiro de 1567, recebeu de Papa Pio V o título de Doutor da Igreja, e passou a ser chamado de Doutor Angélico (Doctor Angelicus) pelos clérigos.


Santo Tomás de Aquino, rogai por nós!


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