“Durante a quaresma, no presbitério, temos a cruz com um tecido roxo, sinal do tempo penitencial da quaresma. Aos pés da cruz temos pedras, galhos secos e espinhos que representam nossos pecados e nossas penitências quaresmais. Nessa semana percebi que em um dos galhos secos de espinhos que estão aos pés da cruz está nascendo ramos com flores. Um fato extraordinário pois não há raízes, nem umidade ou terra que expliquem o surgimento dessas flores. Um sinal de Deus, com certeza. Durante a trajetória da nossa vida, em muitas ocasiões não temos “água” para nos alimentar, recebemos “pedras” de todos os lados, nossas “raízes” parecem que desapareceram, mas basta uma coisa para que possamos renascer, florescer, estar aos pés da cruz. Permanecer aos pés da cruz de Cristo é, para cada um de nós, sinal de beleza, de renascimento, de vida nova! É isso que conseguimos aprender com esses brotos de flores aos pés da cruz, mesmo em meio as pedras, sem raízes e sem água. Sejamos perseverantes na cruz do Senhor e a ação de Deus irá nos surpreender”.

Trecho da homilia do Pe. Dirceu Reis no 5º Domingo da Quaresma, 17/03/2024.

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